3 de jul. de 2015

Para não esquecer

   

Sabe aquela fitinha que a gente põe no dedo parar lembrar? eu ando com uma constantemente só pra não esquecer, não esquecer nunca de você...
    O que seria da vida sem as tardes de domingo em família, das quartas de jogo de futebol na Globo, das segundas feiras de sono e tediosas, dos fins de semana corridos, das vezes que chorei por coisas bobas, dos sorrisos amarelos, das Marias, dos Joões, das margaridas, do meu romance favorito aquele que leio vinte vezes e choro vinte duas vezes, das brigas pelo controle, dos amigos do colegial, das festas de quinze ano, das pegações, do cinema, dos mil garotos que gostei, do primeiro beijo, das melhores amigas, das trilhas das novelas, da banda desconhecida, as amizades coloridas...
     E é agora, só no fim da vida que percebi que as coisas mais marcantes são as mais simples, são aquelas memorias que ninguém precisa saber, só você, aquelas que ficam eternizadas na mente e que morrem com você. É assim que tem que ser você morre e suas lembranças vão com você e tudo que era belo deixa de ser, sei que compartilhar minhas memórias aqui não vão torna-las inesquecíveis é só uma forma de dividir o que sempre sera meu e de mais ninguém. São coisas bobas do cotidiano como uma moeda achada na rua ou um simples cinema com amigos, são coisas que marcam e que um dia serão esquecidas, como eu e você.
     Cito aqui, como referência, John Green ele me entende e capta tudo isso, sabe? todos nós seremos esquecidos um dia, mas cabe a nós fazer com que mesmo sendo inesquecíveis eles sejam especiais e memoráveis.

O homem que não tinha nada - Projota
Rezadeira - Projota

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